Assim, como quem compõe a estratégia perfeita para uma missão irrealizável, ou como quem escreve o plano diretor de uma cidade em ruínas, a construção do espetáculo Procedimento 21+1 foi planejada para gerar e dar ritmo a um evento coreográfico que questiona a estabilidade da sua própria estrutura, fazendo do corpo em queda a base onde se apoiam as sensações que o espetáculo produz.
Através de um conjunto de regras para improvisação, a peça exige que os performers estejam constantemente engajados na execução de tarefas e na resolução de problemas reais em tempo real. Por outro lado, a trilha executada ao vivo, alguns pequenos – porém reais – acidentes e algumas brechas na/da estrutura potencializam a atmosfera vertiginosa que dá cor e ritmo à experiência de cair constantemente.
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