Pra onde varrem os destroços da lama, a mulher morta em um aborto clandestino, a arte no corpo queer que incomoda?
Pra onde varrem o genocídio da população negra, o machismo que mata, violenta e estupra mulheres diariamente?
Pra onde varreram Amarildo, Cláudia, Mateusa e Marielle?
Pra onde varrem o grito, o punho cerrado, os cartazes na rua, o estado laico?
Pra onde varrem nossas vidas, nossas angústias, nossos amores?
Varrem. Censuram. Silenciam.
Pela família, pela pureza e pela nação.













